Um grupo de pesquisadores do Skane University Hospital, Suécia, percebeu como a Oncologia encaixa-se perfeitamente neste cenário, uma vez que a especialidade viu grande engajamento entre a comunidade médica, cientistas, pesquisadores e pacientes.
Segundo a publicação no American Association for Cancer Research, a divulgação de conteúdo científico, em tempo real, gera interesse, discussões e controvérsias a nível mundial. Revistas de publicação médica que estão presentes online têm um alcance muito maior, atingindo tanto a comunidade científica quanto leiga. Ou seja, hoje, informações relevantes sobre Oncologia não são exclusivas a congressos e fóruns científicos. Muito pelo contrário: podem ser acessadas pelo Twitter, por exemplo, uma vez que é a rede médica que tem maior troca de informações entre provedores e a comunidade.
Apesar do acesso a fontes de informação confiáveis, riscos inerentes a essa nova modalidade de associação podem ocorrer, destacando-se o assédio virtual, conflitos de interesse, investimento de tempo e violação da privacidade/confidencialidade. No geral, as mídias sociais na Oncologia se provaram como fortes aliadas ao progresso.
A divulgação de técnicas de prevenção, conhecimento sobre ensaios clínicos e educação aos profissionais e pacientes, foram expandidas a nível global, viabilizando o acesso independente da geografia.
A voz dos profissionais da Oncologia hoje tem mais força, assim como todas as pessoas envolvidas desde o diagnóstico ao tratamento, fazendo com que cada um seja um ativo valioso à comunidade oncológica.
Curadoria: Victor Arona, Acadêmico de Medicina, FMP.
Quer saber mais?
Fonte: http://aacrjournals.org/cancerdiscovery/article-pdf/12/7/1620/3176573/1620.pdf