Pesquisadores do Instituto Karolisnka, na Suécia, anunciaram que um açúcar chamado trealose foi capaz de retardar a fase progressiva de uma doença semelhante à esclerose múltipla (EM) em experimentos com ratos. A trealose é um açúcar vegetal identificado em 1859 em insetos coleópteros e também é produzido por plantas e fungos.
A EM se caracteriza por neuroinflamação crônica no sistema nervoso central complicada por episódios de agudização. Após as crises, ocorre um processo de recuperação, mas que tende a não conseguir manter a higidez da função neurológica com o passar do tempo. Sendo assim, a doença se caracteriza por déficit neurológico progressivo que os pesquisadores entendem ser uma das características cruciais da doença.
Estudos anteriores da equipe evidenciaram que a progressão da doença se relaciona à progressiva perda da capacidade de autofagia pelas células da micróglia e um gene cujo bloqueio também afeta a autofagia. No estudo atual, foi demonstrado que a inclusão de trealose na dieta dos animais foi capaz de melhorar a função autofágica da glia.
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