A leucemia mieloide aguda (LMA) é uma neoplasia sanguínea de evolução rápida, onde uma linhagem clonal de neutrófilos imaturos exaure a função medular levando à fadiga, infecções recorrentes e alterações na coagulação por deficiências celulares. A quimioterapia e o transplantes alogênico de células hematopoiéticas (allo-HCT) são as principais formas de tratamento.
Embora alguns pacientes alcancem a cura com essa estratégia (17%), a taxa de recorrência é extremamente alta e o prognóstico ruim. Sendo assim, descobertas que consigam melhorar essa performance são urgentemente necessárias. Sabendo disso, um grupo de pesquisadores da Universidade de Freiburg decidiram investigar o fenômeno.
Pesquisando em células e modelos animais de LMA, os pesquisadores descobriram que as células neoplásicas secretam uma substância que compromete o metabolismo e a função antitumoral das células T. Além disso, os pesquisadores encontraram uma estratégia com medicamento aprovado e de baixo custo que se mostrou promissor em resgatar o metabolismo normal das células T in vitro, in vivo e em um pequeno grupo de pacientes com LMA.
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