A barreira hematoencefálica (BHE) é composta por uma camada de células endoteliais que revestem os capilares sanguíneos no sistema nervoso. Essas células selecionam as moléculas que serão capazes de passar do sangue para o fluido que banha o tecido cerebral.
Embora a função da BHE seja de proteção do tecido cerebral, suas características também impedem a passagem de moléculas terapêuticas, dificultando o tratamento de doenças cerebrais como tumores.
A novidade é um artigo de pesquisadores da Universidade de Michigan na Nature Communications onde é comunicado o desenvolvimento de uma nanomolécula proteica sintética capaz de atravessar a BHE e carrear consigo drogas antineoplásicas. A molécula carreadora foi inspirada na molécula de albumina e carreia o inibidor de STAT3, que é uma sinalização do GBM responsável pela evasão imunológica do tumor. Os testes pré-clínicos revelaram um potencial que a equipe classificou como inédito.
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