O eczema, a forma mais comum de dermatite atópica, é uma condição de pele não contagiosa caracterizada por manchas de pele seca e com coceira.
A condição afeta cerca de 30% da população nos Estados Unidos.
Embora não haja cura para o eczema, existem medicamentos para controlar seus sintomas. Estes incluem corticosteróides tópicos e emolientes e, às vezes, imunossupressores tópicos.
Acredita-se que o eczema surja de uma mistura de fatores ambientais e genéticos irritantes encontrados em sabonetes e limpadores de superfície, por exemplo, podem desencadear o sistema imunológico, que então causa inflamação que pode se apresentar como um surto de eczema.
Pessoas com eczema podem ter produção reduzida de filagrina devido a variantes no gene que codifica essa proteína. A filagrina desempenha um papel importante no fortalecimento da pele.
As bactérias podem entrar em fissuras na pele de pessoas com eczema, onde podem crescer e se multiplicar. O sistema imunológico pode tentar controlar essa colonização aumentando a inflamação, levando a mais danos à pele e coceira.
Compreender mais sobre como as bactérias se espalham na pele de pessoas com eczema e como isso aumenta a inflamação pode ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos para tratar a doença.
Recentemente, pesquisadores investigaram como a bactéria Staphylococcus aureus se adapta à pele de pessoas com eczema. Eles relataram que as bactérias desenvolvem mutações, o que significa que elas não têm mais uma cápsula celular e, portanto, podem crescer mais rapidamente na pele.
O recente estudo foi publicado na revista Cell Host & Microbe.
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Fonte: https://www.medicalnewstoday.com/articles/how-bacteria-can-colonize-skin-and-accelerate-eczema-growth
