O grande vilão desta temporada de verão em Santa Catarina, que já causou mais de 4.500 casos de “doenças diarreicas agudas em Florianópolis”, é um passageiro indesejado e velho conhecido dos organizadores de viagens de cruzeiros.
O norovírus foi detectado em 63% das amostras de fezes coletadas pela Secretaria Municipal de Saúde desde dezembro de 2022. Ao que tudo indica, a chegada do vírus a um litoral com muitas aglomerações em ambientes já comprometidos pelas más condições sanitárias é a grande causa do surto de diarreia nas praias catarinenses.
No Brasil, o primeiro registro do Ministério da Saúde de um surto de norovírus em embarcação foi em 2009, no cruzeiro MSC Sinfonia, que passava por Salvador com destino ao Rio de Janeiro. Na ocasião, 350 pessoas foram afetadas por diarreias, náuseas e vômitos.
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