O surgimento da imunoterapia com inibidores do ponto de verificação imunológica é considerado o maior avanço recente do tratamento do câncer. Entretanto, apenas uma parcela dos pacientes apresenta resposta à imunoterapia, sendo que os motivos para diferentes padrões de resposta ainda não são conhecidos.
Especificamente em relação ao melanoma, tumor agressivo e de difícil tratamento, 40% dos pacientes apresentam resposta à imunoterapia com resultados consistentes a longo prazo. Por isso mesmo, identificar os determinantes dos diferentes padrões de resposta tem o potencial de melhorar o padrão de resposta dos 60% restantes não responsivos.
Pesquisas recentes, por sua vez, sugerem que o perfil do microbioma pode ser um desses fatores críticos para a resposta à imunoterapia. Agora, pesquisadores do National Institutes of Health e do UPMC Hillman Cancer Center reforçam esse entendimento ao utilizar transplantes de microbiota fecal para converter melanomas não responsivos à imunoterapia anti-PD-1 em lesões responsivas.
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