Pesquisadores da Universidade do Texas publicaram artigo recente na Nature Medicine relatando uma descoberta que pode se tornar uma esperança de tratamentos melhores e mais personalizados para pacientes com adenocarcinoma gástrico (ACG).
O estudo da equipe utilizou transcriptoma de célula única para explorar a heterogeneidade de tumores gástricos em um grupo de 20 pacientes. O peculiar é que o grupo incluiu 10 sobreviventes há mais de 1 ano do diagnóstico de ACG com carcinomatose peritoneal e 10 pacientes com sobrevivência menor que 6 meses.
A avaliação gênica foi realizada sobre um pool de 45.048 células coletadas do líquido ascítico desses pacientes e resultou na descoberta de dois perfis celulares distintos. Enquanto as células mais agressivas mostraram assinatura gênica de células gástricas, parte das células mostrou comportamento mais brando e semelhança com células oriundas do intestino. Digno de nota, os dois perfis se correlacionaram perfeitamente com diferenças na sobrevida e resultaram em uma assinatura com 12 genes que foi validada em outras coortes de ACG.
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