Uma equipe internacional de pesquisa, incluindo membros do Medical Detection Dogs (UK), publicou um artigo na PLoS ONE que subsidia a incorporação de uma especial habilidade dos cães em diagnosticar cânceres de próstata com histologia agressiva. A importância disso é a diversidade de apresentações clínicas do câncer prostático, com um grupo de tumores agressivos (alto grau de Gleason) e outro grupo cuja evolução não tem o poder de modificar a sobrevida dos pacientes.
O método de triagem mais utilizado hoje, a detecção sérica do antígeno prostático específico (PSA), é bastante sensível, mas pode erroneamente apontar condições prostáticas benignas (hiperplasia e prostatite) como sendo tumores. A necessidade de um método mais eficaz fez os pesquisadores combinarem dados do olfato canino treinado, detecção de corpos orgânicos voláteis (VOCs) e perfil microbiano da urina.
A associação dos métodos, com destaque para os cães, conseguiu bons índices de sensibilidade e especificidade. Por fim, a equipe demonstrou que pode ser viável utilizar esses dados para alimentar um algoritmo de inteligência artificial e criar um método eficaz e acessível de diagnóstico do câncer de próstata.
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