Os seres vivos superiores vivem sob a influência de relógios biológicos internos que controlam as reações do organismo. O conjunto desses controles é o ciclo circadiano, que se materializa na alternância diária de períodos de luz e escuridão.
Evidências sugerem que a quebra circadiana pode ser responsável pelo mau funcionamento de diversas funções orgânicas. É nesse sentido o alerta de um estudo conduzido por pesquisadores da Escola de Medicina Virginia Tech Carilion e da Universidade Nacional de Quilmes.
Segundo os autores, a quebra circadiana piora o desempenho do sistema imune e cria um microambiente tumoral favorável ao desenvolvimento da doença. O experimento foi feito em modelo murino de melanoma submetidos a um ciclo circadiano habitual ou um com jet lag crônico. Foi verificado que, em comparação com os controles os animais submetidos à quebra circadiana exibiram tumores três vezes maiores e alterações metabólicas que sustentavam um microambiente propício à proliferação.
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