O câncer possui estratégias para escapar do ataque do sistema imune. Por outro lado, o advento da imunoterapia surgiu como uma das maiores revoluções no tratamento do câncer justamente ao ativar o sistema imunológico para o extermínio das células cancerígenas.
O fato de que a imunoterapia funciona em apenas cerca de 30% dos pacientes, longe de significar alguma fragilidade da estratégia, apenas demonstra o quão pouco os mecanismos genéticos envolvidos na evasão imunológica do câncer ainda são pouco conhecidos.
Em um esforço para melhorar esse panorama, pesquisadores da Universidade de Toronto conduziram um impressionante esforço de pesquisa que resultou na identificação de um total de 182 genes com alguma influência sobre a evasão imune. O trabalho utilizou meticulosos experimentos in vitro e a validade do conjunto de genes resultante foi reforçada pela identificação de genes já sabidamente relacionados ao fenômeno.
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