Uma colaboração internacional liderada por pesquisadores da Universidade de Bristol publicou um interessante artigo na Science com novas e importantes descobertas sobre a biologia do SARS-CoV-2, causador da covid-19.
Umas das mais marcantes características desse coronavírus é sua grande infectividade e isso provocou curiosidade nos pesquisadores por um motivo simples. Outros coronavírus assemelhados ao SARS-CoV-2 e que causaram surtos infecciosos recentes utilizam o mesmo receptor para adentrar as células humanas, o receptor de enzima de conversão da angiotensina 2 (ACE2). A diferença de infectividade entre vírus assemelhados e com local de ligação idêntico na célula sugeria que mais algum fator estivesse envolvido.
Para pesquisar isso, a equipe utilizou cristalografia de raios-X e abordagens bioquímicas para analisar a proteína Spike do SARS-CoV-2. A estratégia revelou um segundo local de ligação do novo coronavírus que aumenta sua infectividade e uma estratégia potencial reduzir o contágio entre as células.
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