A reação desmoplástica estromal durante a instalação do adenocarcinoma pancreático (PDAC) envolve o acúmulo de quantidades consideráveis de colágeno tipo 1. Uma vez que o que se vê habitualmente no PDAC é um microambiente tumoral altamente imunossupressor, o que se imaginava é que esse colágeno dentro e no entorno do tumor de alguma forma colaborasse para a imunossupressão.
Entretanto, um estudo recente de pesquisadores da Universidade do Texas afirma exatamente o oposto, ou seja, o colágeno tipo 1 em associação com o tumor inibe sua progressão. Um experimento com ratos em que a equipe silenciou a síntese de colágeno tipo 1 pelas células produtoras resultou em maior progressão da doença e menor sobrevida dos animais.
Foi visto que o colágeno associado ao tumor contribui para regular negativamente a produção de quimiocinas cuja ação é imunossupressora. Segundo a equipe, estimular esse mecanismo natural pode futuramente compor o arsenal contra a doença.
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