Estratégia da Polipílula na prevenção cardiovascular secundária

Por Docmedia

30 setembro 2022

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte e complicações ao redor do mundo. Após um evento isquêmico, alvos farmacológicos são utilizados, a fim de prevenir novos eventos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A prevenção secundária usual engloba três classes de medicamentos: aspirina, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e estatina. No entanto, a incidência de novos eventos isquêmicos ainda é alta, sendo a falta de aderência às medicações prescritas um fator crucial nessa estatística.

Com base nisso, o ensaio clínico em fase 3 Secondary Prevention of Cardiovascular Disease in the Elderly (SECURE) tem acompanhado pacientes com infarto agudo do miocárdio recente (dentro de 6 meses após o evento), em vários centros ao redor do mundo, a fim de comparar os resultados da prevenção secundária usual versus uma estratégia simples e inovadora.

Desenvolvida por Ferrer International, a Polipílula é um único medicamento que contém aspirina 100mg + ramipril 2.5, 5 ou 10mg + atorvastatina 20 ou 40mg, e que promete grandes benefícios na prevenção cardiovascular secundária. De acordo com os resultados atuais, a Polipílula mostrou-se eficaz na diminuição do risco de novos eventos isquêmicos e maior aderência ao tratamento.

A inovação da Polipílula reside na simplificação da prevenção farmacológica cardiovascular secundária, consequente maior aderência ao tratamento e, possivelmente, queda na incidência de novos eventos isquêmicos em pacientes com doença cardiovascular.

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Fonte: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa2208275?query=recirc_curatedRelated_article

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