Uma das formas de testar novos medicamentos contra o câncer é expor células cancerígenas a eles e observar se conseguem eliminá-las. Essa tecnologia é disponível há muito tempo nas culturas celulares e vem sendo usada com esse objetivo. Infelizmente, estudos mostram que as culturas celulares monocamadas 2D muitas vezes não conseguem reproduzir de forma fidedigna o que ocorre nos tecidos porque lhes falta complexidade estrutural e a interação com células adjacentes.
A tecnologia dos esferoides surgiu como forma de tentar dar a esse importante instrumento de pesquisa a complexidade que lhe falta. Isso é particularmente importante em doenças como o câncer de ovário, onde essas nuances de complexidade fazem com que 90% das drogas reveladas nos testes pré-clínicos falhe no início dos ensaios clínicos e apenas 5% obtenha sucesso ao final.
A boa notícia é que pesquisadores da University of Nottingham e da Queen Mary University London anunciaram sucesso no desenvolvimento de um esferoide 3D de câncer de ovário. A tecnologia reúne diferentes tipos celulares em estrutura montada com peptídeos e proteínas do microambiente tumoral e foi validada por testes com quimioterápicos.
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