Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) publicaram um artigo recente na Science Translational Medicine com importantes descobertas sobre os motivos pelos quais uma variante do gene APOE, a APOE4, funciona como um fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA). O gene APOE codifica uma proteína que está relacionada ao transporte intracelular de lipídios e aparece em três variantes, sendo APOE3 neutra para o risco de DA e APOE2 protetora. APOE4 aparece em cerca de 14% da população geral e em quase 50% dos pacientes com Alzheimer.
Embora se saiba que a proteína APOE é relacionada ao transporte de lipídios e que a variante APOE4 induz prejuízo nessa função, o mecanismo envolvido não foi esclarecido. Para investigar o assunto, a equipe do MIT conduziu experimentos com astrócitos produzidos a partir de células-tronco pluripotentes induzidas por humanos e leveduras projetadas para carregar o APOE.
Os experimentos mostraram como o APOE4 perturba o metabolismo lipídico das células e como a ativação de uma via para a produção de fosfolipídios pode reverter esses efeitos. Por fim, também foi visto que a suplementação de colina, um componente essencial à síntese dos fosfolipídios, foi igualmente eficiente em combater os efeitos de APOE4.
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