Classificação funcional do glioblastoma permite avaliação prognóstica

Por Docmedia

11 março 2021

O glioblastoma multiforme (GBM) é o mais comum e mais agressivo dentre os tumores cerebrais, com uma sobrevida média de apenas 15 meses após o diagnóstico. Até o momento, as classificações tradicionais utilizadas para a doença, com base no tipo de célula visto, ou mesmo no tipo de mutação apresentada pelo tumor, não são capazes de predizer o seu comportamento e nem direcionar o melhor tipo de terapêutica a ser administrado.

Agora, pesquisadores da Columbia University e do Herbert Irving Comprehensive Cancer Center descobriram que até 20% dos tumores GBM possuem mitocôndrias hiperativas que suportam seu crescimento, podendo ser tratados com drogas já existentes e que passam por testes clínicos.

O cerne do estudo foi a utilização de técnicas de sequenciamento de célula única em 36 diferentes tumores GBM de pacientes, em um total de 17.367 células únicas. Isso permitiu identificar as características biológicas essenciais de cada tumor, possibilitando que fossem classificados em 4 grupos funcionais.

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